Pesquisas recentes indicam que a prática regular de exercícios físicos pode ser uma aliada na prevenção da demência, incluindo o Alzheimer. Estudos científicos mostram que a atividade física pode melhorar a saúde cerebral, reduzir o acúmulo de substâncias associadas à doença e fortalecer conexões entre as células do cérebro.
Um levantamento realizado por pesquisadores brasileiros revelou que o treinamento de força pode minimizar os impactos do Alzheimer. O estudo, conduzido em laboratório, observou que a prática constante de musculação ajudou a regular os hormônios ligados ao estresse e a reduzir a formação de placas prejudiciais no cérebro, um dos principais fatores associados ao avanço da doença.
Outro estudo internacional analisou dados de milhares de pessoas monitoradas por dispositivos que registravam sua movimentação diária. Os pesquisadores identificaram que a caminhada em ritmo acelerado estava relacionada a uma menor probabilidade de desenvolver demência. Embora a pesquisa não comprove uma relação direta de causa e efeito, os achados reforçam o impacto positivo do exercício na saúde cognitiva.
Além disso, um terceiro estudo apontou que a prática regular de exercícios contribui para o aumento de proteínas que fortalecem a comunicação entre os neurônios. Essa melhora na atividade cerebral foi observada mesmo em idosos que já apresentavam sinais iniciais da doença de Alzheimer, sugerindo que o exercício pode retardar o avanço dos sintomas.
Especialistas recomendam a inclusão de atividades físicas na rotina para promover o bem-estar e proteger o cérebro. Caminhadas, musculação e outros exercícios podem trazer benefícios significativos para a memória e a cognição, independentemente da idade.