Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão conduzindo um estudo inovador para mapear os genes de indivíduos que atingiram os 100 anos ou mais. O objetivo da pesquisa é compreender os fatores genéticos que contribuem para um envelhecimento saudável e longevidade.
O estudo analisa amostras de DNA de centenários brasileiros, comparando-as com dados de indivíduos mais jovens para identificar variações genéticas associadas à longevidade. Segundo os cientistas, algumas dessas variações podem estar ligadas a mecanismos de proteção contra doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.
Além da genética, os pesquisadores também estão avaliando aspectos do estilo de vida desses indivíduos, incluindo alimentação, nível de atividade física e fatores ambientais. A combinação desses dados pode fornecer insights valiosos sobre como a genética e o ambiente interagem para promover uma vida longa e saudável.
Os primeiros resultados já indicam que alguns genes relacionados à reparação celular e à resposta ao estresse oxidativo são mais comuns entre os centenários. Isso sugere que esses mecanismos biológicos desempenham um papel fundamental na manutenção da saúde ao longo dos anos.
A pesquisa pode abrir caminho para o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamentos personalizados para o envelhecimento saudável.