Um estudo conduzido pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, sugere que uma forma poderosa de estimulação magnética pode ser eficaz no tratamento de pessoas com transtorno bipolar.
A técnica, conhecida como estimulação acelerada intermitente de explosão teta, utiliza ondas magnéticas direcionadas a áreas específicas do cérebro por meio de uma bobina eletromagnética posicionada no couro cabeludo. Esse tipo de estimulação já é aprovado nos EUA para tratar transtorno depressivo maior.
O estudo envolveu 24 pacientes com transtorno bipolar resistente a tratamentos convencionais, divididos aleatoriamente em dois grupos: um recebeu a terapia magnética real, enquanto o outro recebeu uma versão simulada, sem que pacientes ou pesquisadores soubessem qual tratamento foi aplicado. Durante cinco dias, foram realizadas 10 sessões por dia, com intervalos de uma hora.
Os resultados mostraram uma redução significativa na pontuação de depressão do grupo que recebeu a terapia real, caindo de 30 para 11 em uma escala de 0 a 60. Já o grupo submetido ao tratamento simulado teve uma melhora mínima, com pontuações passando de 28 para 25. Os pesquisadores destacaram que a terapia ativa demonstrou uma redução substancial nos sintomas de depressão em comparação à versão simulada.