OMS descarta relação direta entre uso de celulares e câncer no cérebro

No entanto, devem haver limites de tempo de tela para as crianças

A Organização Mundial da Saúde (OMS) encomendou um estudo sobre a relação entre o uso do telefone celular e o risco de câncer no cérebro, pescoço e em outras partes da cabeça. A pesquisa concluiu que não há relação direta, porém é necessário limitar o uso das telas para crianças e adolescentes. 

O estudo foi conduzido pela Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (Arpansa), que revisou 63 estudos publicados entre 1994 e 2022 que avaliam os efeitos da radiação eletromagnética de alta frequência, utilizada em dispositivos como telefones celulares, tablets, televisores, monitores de bebês e radares. 

O artigo não elimina a relação da doença no cérebro e uso das telas no caso das crianças, isso por falta de respaldo científico. A seguir, a Arpansa deve avaliar se outros tipos de câncer podem estar associados ao uso do celular.

Tempo de tela

No início desta semana, a Suécia publicou recomendações para o uso de telas, orientando que crianças abaixo de dois anos não sejam expostas aos aparelhos. Confira:

IdadeTempo de tela diário
2 a 5 anosaté uma hora
6 a 12 anosaté duas horas
13 a 18 anosduas a três horas
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