Médico passa oito anos sem tomar banho e relata efeitos no corpo

Ele afirma que a microbiota da sua pele encontrou um estado de equilíbrio

No Brasil, um país em que tanto se preza pelo banho, ficar sem exercer esse hábito parece impensável. Porém, o médico norte-americano James Hamblin segue esse caminho há oito anos. Ele não eliminou completamente os hábitos de limpeza, mas reduziu a quantidade de duchas e o uso de produtos de higiene pessoal, continuando a lavar as mãos com sabão e escovar os dentes diariamente.

A mudança começou em 2015, quando o médico se inspirou em pesquisas que “desnaturalizam” outros hábitos cotidianos, como dormir oito horas por noite. Segundo James, sua ideia não é fazer um manifesto contra a limpeza, mas quanto à quantidade de produtos utilizados para tal.

Uma das hipóteses que ele tentou demonstrar era, por exemplo, o quanto a higiene com determinados tipos de sabonete ressecava a pele, criando a necessidade de usar mais produtos para hidratá-la.

Conclusões do médico

James não publicou nenhuma pesquisa sobre seu experimento, mas relatou aos jornais suas descobertas sobre ele. De acordo com o médico, sem a perturbação de diversos produtos, a microbiota de sua pele encontrou um estado de equilíbrio que, gradualmente, reduziu a sensação de oleosidade que sentimos quando passamos algum tempo sem tomarmos banho.

Quanto ao cheiro, James pediu que as pessoas fossem sinceras sobre a presença de maus odores, não recebendo nenhuma reclamação. Ele defende que o mau cheiro não seria um indicador de sujeira, mas de desequilíbrios microbianos que afetariam de forma até mais intensa quem se banha diariamente.

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