Avanços no uso da inteligência artificial (IA) têm transformado a forma como a epilepsia é diagnosticada, permitindo a detecção de anomalias cerebrais que podem passar despercebidas em exames convencionais. Pesquisadores internacionais desenvolveram uma ferramenta inovadora que analisa imagens de ressonância magnética para identificar lesões responsáveis pelas crises epilépticas.
Essa tecnologia tem se mostrado especialmente eficaz na localização de displasias corticais focais (FCD), uma das principais causas da epilepsia resistente a medicamentos. O sistema baseado em IA conseguiu detectar essas anomalias mesmo em pacientes cujas ressonâncias anteriores não apresentavam alterações evidentes.
Além disso, pesquisadores de instituições acadêmicas têm explorado algoritmos avançados para otimizar o diagnóstico precoce da epilepsia por meio da análise de eletroencefalogramas (EEG). Estudos indicam que modelos baseados em IA podem alcançar taxas de precisão superiores às técnicas tradicionais, contribuindo para um diagnóstico mais rápido e preciso.
A adoção dessas novas tecnologias na medicina tem o potencial de transformar o tratamento da epilepsia, oferecendo aos pacientes melhores chances de controle da doença. Com diagnósticos mais assertivos, médicos podem indicar terapias mais adequadas, proporcionando maior qualidade de vida às pessoas que convivem com a condição.