Estudo avalia possibilidade de vacina contra herpes-zóster reduzir risco de demência

Imunizante recombinante foi associado a um risco 17% menor da doença

Um estudo, publicado na revista Nature Medicine, avaliou a possibilidade do imunizante contra herpes-zóster ter eficácia na redução do risco de desenvolver demência. A vacina na sua forma recombinante (com o vírus inativado) foi associada a um risco 17% menor de demência em comparação com a vacina atenuada, nos seis anos após a imunização.

Anteriormente, outros estudos com pequenas amostras haviam mostrado uma relação entre a vacina atenuada e o menor risco de demência. Imunizante este que foi descontinuado em alguns países em favor da vacina recombinante, que apresenta eficácia maior para prevenir a doença. 

Diante disso, os pesquisadores queriam entender se a recombinante poderia ter os mesmos efeitos na proteção contra a demência.

Os pesquisadores analisaram dados de saúde de 103.837 pessoas que receberam sua primeira dose de vacina contra herpes-zóster entre 2017 e 2020. Em seguida, compararam os dados encontrados com os estudos feitos com a vacina atenuada. 

Os cientistas observaram que a vacina recombinante estava associada a um menor risco de demência nos seis anos após a vacinação em comparação com o risco encontrado com a vacina atenuada.

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