Brasil recupera título de livre do sarampo e da rubéola

País recebeu certificação da Organização Pan-Americana da Saúde

Nesta semana, a Organização Pan-Americana da Saúde concedeu ao Ministério da Saúde a certificação de país livre do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita. 

Esta é a segunda vez que o Brasil é considerado livre do sarampo, sendo que perdeu o título em 2019, após enfrentar um surto da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o país registrou 10.374 casos. O pico ocorreu em julho de 2018, com 3.950 casos.

A ministra Nísia Trindade declarou ser um dia especial, “que reflete o movimento nacional de gestores, da comunidade científica, da vigilância em saúde e do parlamento, todos empenhados em fortalecer a vacinação e a saúde pública”.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreia intensa, infecções de ouvido, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). Algumas dessas complicações podem ser fatais. Como o sarampo continua a circular em outras regiões do mundo, o risco de reintrodução nas Américas persiste, especialmente em crianças que não estão totalmente vacinadas.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), as Américas também eliminaram a rubéola e a síndrome da rubéola congênita em 2015, uma conquista que os países da região têm mantido desde então.

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