Bandagens elétricas inovadoras podem acelerar a recuperação de feridas

Tecnologia pode ser especialmente útil para pacientes com condições crônicas

Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de curativo que utiliza eletricidade para promover a cicatrização de feridas de difícil tratamento. O estudo sugere que essa tecnologia pode ser especialmente útil para pacientes com condições crônicas, como diabetes, que aumentam o risco de complicações graves.

As bandagens possuem eletrodos flexíveis de um lado e, do outro, uma bateria ativada por água. Quando aplicadas sobre a lesão e umedecidas com algumas gotas de água, elas geram um campo elétrico por várias horas, estimulando a regeneração celular e promovendo uma recuperação mais rápida. Por serem flexíveis, adaptam-se a feridas de diferentes formatos e profundidades.

Os testes realizados em modelos animais indicaram que o uso da estimulação elétrica contribuiu para o fechamento acelerado das feridas, favoreceu a formação de novos vasos sanguíneos e reduziu processos inflamatórios, elementos essenciais para uma cicatrização eficiente. Além disso, os cientistas destacam que o custo acessível da tecnologia pode torná-la uma opção viável para um número maior de pacientes.

Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores alertam que estudos em animais nem sempre refletem os mesmos efeitos em seres humanos. Por isso, estão ajustando os parâmetros da estimulação elétrica para preparar ensaios clínicos futuros, visando avaliar a eficácia do método em pacientes humanos.

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