A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (14), o registro da primeira vacina contra a chikungunya no Brasil. O imunizante, desenvolvido pela empresa europeia Valneva, representa um avanço na prevenção da doença, que tem registrado surtos em diversas regiões do país.
A vacina, chamada IXCHIQ, é indicada para pessoas acima de 18 anos e deve ser aplicada em dose única. A aprovação foi baseada em estudos clínicos que demonstraram sua eficácia e segurança. A chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode causar dores intensas nas articulações e complicações prolongadas.
A Anvisa destacou que a autorização é um marco importante para o combate à doença, que, além do Brasil, afeta outras regiões tropicais. A expectativa é que a vacina esteja disponível no sistema público de saúde após negociações com o Ministério da Saúde. Enquanto isso, a imunização deve ser oferecida inicialmente na rede privada.
A chegada da vacina reforça a necessidade de manter medidas de prevenção contra o Aedes aegypti, que também transmite dengue e zika. A população deve continuar eliminando criadouros do mosquito, como água parada em recipientes.
Esta é a primeira vacina contra chikungunya a ser aprovada no mundo, consolidando o Brasil como pioneiro na adoção de novas tecnologias em saúde pública.