De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as brasileiras, com uma estimativa superior a 73,5 mil casos anuais entre 2023 e 2025. Além disso, as pacientes passam por mastectomia em cerca de 70% dos casos.
Pensando nisso, as estudantes Júlia Reis Marques, Nicole Borge Fernandes e Patrícia Dário Bertasso, da Escola Puríssimo Coração de Maria, em Rio Claro (SP), desenvolveram uma prótese de aréola para mulheres que passaram por mastectomia devido ao câncer de mama.
Denominado “Projeto Afrodite”, a iniciativa tem como objetivo restaurar a autoestima dessas pacientes, usando impressão 3D e colaboração de tatuadores para dar realismo às próteses para uma reconstrução mais completa da mama.
O projeto utilizou silicones hipoalergênicos, por sua flexibilidade e semelhança com a pele humana. A ideia ficou em segundo lugar na área de saúde da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Além disso, foi publicada no International Journal of Advanced Engineering Research and Science (IJAERS).
O próximo passo das estudantes é buscar parcerias com instituições para possibilitar a produção em larga escala da prótese, para que ela se torne acessível para mulheres de qualquer classe social.