O Reino Unido registrou um marco na medicina reprodutiva com o nascimento do primeiro bebê concebido a partir de um útero transplantado. O procedimento, realizado por uma equipe médica especializada, representa uma esperança para mulheres com infertilidade uterina.
O transplante de útero foi realizado em uma paciente que recebeu o órgão de uma doadora viva. Após um período de recuperação e acompanhamento rigoroso, a gravidez foi confirmada e conduzida com sucesso, resultando no nascimento saudável da criança.
Especialistas destacam que o avanço pode beneficiar milhares de mulheres em todo o mundo que não podem engravidar devido a condições como a síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH), histerectomias ou malformações uterinas. O sucesso do caso britânico segue outros realizados em países como Suécia, onde a técnica foi pioneira, e reforça a segurança e eficácia do procedimento quando executado por equipes multidisciplinares.
Apesar do avanço, o transplante de útero ainda é considerado complexo e requer cuidados pós-operatórios extensos, incluindo imunossupressores para evitar rejeição. Pesquisadores seguem estudando formas de ampliar o acesso ao tratamento e reduzir riscos.