O Ministério da Saúde informou que deve disponibilizar os medicamentos alfaepoetina e hidroxiureia no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento da doença falciforme, condição hereditária que afeta os glóbulos vermelhos e é muito comum entre pessoas negras, em especial em mulheres.
O diagnóstico da doença é feito na gravidez e no teste do pezinho, assim como em exames de sangue. Os medicamentos estarão disponíveis no SUS em até 180 dias após sua incorporação.
Os principais sintomas incluem crises de dor que podem durar dias ou semanas, maior risco de infecções graves e anemia, que causa cansaço e falta de ar, além de crescimento retardado, AVCs e problemas pulmonares.
Números
Entre 2014 e 2020, a incidência de nascimentos com doença falciforme no Brasil foi de 3,75 a cada 10 mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade pela doença é de aproximadamente 1,12 por 100 mil habitantes.
Em 2023, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, 14.620 pacientes estavam recebendo tratamento para a doença nas Farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) do SUS.