Número de casos de coqueluche aumenta no Brasil e no mundo

Prevenção pode ser feita através da vacinação com o imunizante pentavalente

Somente no primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou 115 casos de coqueluche, enquanto que, em 2023, foram 217 registros durante todo o ano. A tendência de aumento também se repete em diversos países da União Europeia e na China. A doença é infecciosa e altamente transmissível, sendo que seus sintomas incluem tosse seca, falta de ar, febre e cansaço.

O que é a coqueluche?

Esta é uma doença que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse e falta de ar. Ela atinge, principalmente, bebês e crianças, mas também pode acometer adultos. Sua transmissão ocorre através de gotículas da tosse, espirros e ao falar. Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis.

No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado (mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa).No estágio intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e outros sinais aparecem. Por fim, no terceiro nível, a tosse é tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo. 

Nas formas mais graves, podem ocorrer quadros severos, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.

Prevenção

A vacina pentavalente (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B) está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até seis anos, gestantes e profissionais da saúde.

Sua indicação é para o primeiro ano de vida do bebê em um esquema de três doses, com um intervalo de 60 dias entre cada uma, e doses de reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

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