Os robôs virtuais de atendimento, ou chatbots, estão conquistando seu espaço na medicina contemporânea, facilitando o agendamento de consultas e exames.
No início deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recomendações sobre o uso de inteligência artificial na saúde, com destaque para os modelos de linguagem que treinam algoritmos a partir de grandes bases de dados para capacitar chatbots a conversar sobre diversos temas.
No entanto, o mecanismo não é isento de riscos – tais como: respostas imprecisas, falsas ou incompletas, disseminar desinformação, reduzir a interação com os médicos, segurança e proteção de dados do paciente.
Para garantir o uso responsável dos chatbots, a OMS lista princípios no desenvolvimento e aplicação de tecnologias de IA, zelando ainda para que sejam devidamente compreendidas por profissionais, pacientes e órgãos reguladores.
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou um chatbot, que funciona por WhatsApp, com foco na vacinação. Ele aborda assuntos como campanhas e calendários de imunização, esclarece dúvidas sobre características das vacinas e está capacitado para desmentir fake news.