Nesta terça-feira (25/06), a farmacêutica Eli Lilly anunciou que deve colaborar com a OpenAI para utilizar inteligência artificial generativa no desenvolvimento de antimicrobianos que possam ser usados para tratar bactérias resistentes aos antibióticos atuais.
A parceria começou em 2020, quando a farmacêutica prometeu 100 milhões de dólares para o AMR Action Fund, lançado para ajudar fabricantes de antibióticos com dificuldades em lidar com a ameaça das chamadas superbactérias.
Autoridades de saúde pública, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da indústria, têm levantado preocupações sobre a ausência de novos tratamentos eficazes para combater as superbactérias, que são resistentes a antibióticos.
Essa resistência ocorre quando as bactérias, vírus, fungos e parasitas não respondem aos medicamentos tradicionais por terem sofrido mutações ao longo do tempo. Com isso, as infecções tornam-se mais difíceis de tratar e aumentam o risco de disseminação de enfermidades graves e óbitos.